Um romance juvenil sobre bullying

Adrianna Duarte retorna à literatura com narrativa centrada em protagonista adolescente

Edição: Vitor Diel
Arte: Giovani Urio sobre reprodução

Com a morte do pai que a criou, Victória e sua mãe trocam a pequena cidade do interior pela capital gaúcha. Motivada por uma herança, a adolescente tem a oportunidade de mudar de vida — porém, para tentar se enturmar e ser aceita pela nova comunidade, resolve fazer isso de uma forma equivocada, simulando uma personalidade que não é a sua. Mudar sua aparência, usar roupas caras e comprar seguidores nas redes sociais parece ser um ótimo plano para conseguir o que tanto deseja, até esbarrar em Rafael, o garoto que parece odiar a vida perfeita que leva e que percebe a verdadeira Victória, tomando para si a missão de provar que ela está errada em seguir por este caminho.

Esta é a sinopse de Talvez eu só queira voar, de Adrianna Duarte. Segundo livro da autora, a obra é um romance destinado ao público jovem, pais e educadores, e que fala sobre a luta diária em busca da autoaceitação de uma adolescente que sofre com o bullying desde a infância. Com base nas vivências de quem sentiu na pele as dores causadas pelo bullying, a autora traz para os leitores um olhar reflexivo sobre a sociedade que impõe padrões de beleza inalcançáveis e as redes sociais que exigem vidas perfeitas. Dessa forma, Talvez eu só queira voar é também uma maneira de empoderar os jovens leitores sobre suas qualidades e personalidades.

A obra está disponível pelo site da editora. Talvez eu só queira voar será autografado na 68ª Feira do Livro de Porto Alegre no dia 2 de novembro, às 17h, na Praça de Autógrafos.