Autora analisa sua jornada de reconhecimento como mulher negra

Edição: Vitor Diel sobre texto da assessoria
Arte: Giovani Urio sobre reprodução

Tornando-se é uma coletânea de poemas de autoria de Angela Maria Xavier Freitas cujo título é uma alusão à famosa frase da filósofa brasileira Lélia González: ninguém nasce negra, torna-se negra. Assim, a obra descreve o processo de autodescobrimento vivenciado por sua autora, num passeio autobiográfico que marca a estreia de Angela na poesia.

A obra será lançada oficialmente no dia 8 de março, a partir das 19h, em um sarau no Clube Social Negro Seis de Maio (Rua Castilho Inácio Barcelos, 124 – Bairro Oriçó – Gravataí/RS).

Sobre a autora
Angela Maria Xavier Freitas é natural de Porto Alegre-RS. Escritora,pesquisadora, poeta e professora, possui descendência africana e também indígena. Graduada em Letras com Especialização em História e Cultura Afro-brasileira .Também atua como diretora de teatro estudantil, tendo recebido em 2018, em um Festival Estudantil no Rio Grande do Sul, o troféu Desconstrucão da História Oficial com a esquete Lanceiros Negros. Autora dos contos infantis O Lanceirinho Negro, O Lanceirinho Negro/Herança de Porongos e Jerá Poty, suas obras abordam temáticas ligadas à representatividade e combate ao racismo. Teve sua obra O Lanceirinho Negro contemplada pelo edital da Fundação Marcopolo em 2021, com recursos da lei Aldir Blanc, distribuindo a obra em diversas escolas da região metropolitana de Porto Alegre. É integrante dos coletivos Profes pretas, Coletivo de Escritores Negros e Educação antirracista do Rio Grande do Sul. Faz parte da Academia de Letras do Brasil/RS e atualmente ocupa o cargo de presidenta do Clube Literário de Gravataí.

Tornando-se
Angela Maria Xavier Freitas
64 p.
R 20