As palavras de Grecco Buratto

Músico estreia na literatura com volume de poemas

Edição: Vitor Diel sobre texto da assessoria
Arte: Giovani Urio sobre foto de John Taylor

A solidão, o movimento constante, as despedidas frequentes que marcam a vida de todo artista contemporâneo, se fazem refletir no livro de estreia do poeta e músico Grecco Buratto, gaúcho de Caxias do Sul que emigrou para a Califórnia aos 18 anos e fez carreira de sucesso tocando com artistas famosos como Shakira, Earth Wind and Fire, Macy Gray, Pink e Gwen Stefani. Ele vem ao Brasil em outubro para lançar o volume de poesias Só palavras em São Paulo, Porto Alegre e em eventos pela Região Sul do Brasil.

A poesia de Grecco sempre esteve vinculada à música e ele sempre compôs mais melodias do que letras. Um sonho especial foi capaz de inverter esse processo. “Sonhei que tomava café com José Saramago e Gabriel García Márquez, meus ídolos literários, num boteco. Eu tinha algo a dizer e eles estavam interessados. Levantei com uma sensação boa e, pela primeira vez, escrevi sem censura ou edição”.

No isolamento da pandemia, o artista revisitou seus cadernos, burilou os versos e o desejo de publicá-los resultou em Só palavras. Mas como a música não poderia faltar, Grecco lança junto com o livro o EP Sem palavras, que reúne composições inéditas: “São coisas que tenho há mais de 20 anos, que não vão ter letra, mas a música está feita”.

O livro Só palavras já está disponível pelo site da Editora Versiprosa por R$40. O EP Sem palavras chega a todas as plataformas digitais no dia 9 de outubro.

Sobre o autor
Grecco Buratto é músico, compositor, produtor musical e poeta. Nasceu em Caxias do Sul e foi criado em Taquara (RS). Começou a estudar violão aos sete anos de idade; aos 18, se mudou para Los Angeles (Califórnia/EUA) onde se formou musicista no Guitar Institute of Technology. Acompanhou diversos artistas em palcos, turnês e gravações: Gwen Stefani, Lionel Ritchie, Roberto Carlos, Shakira, entre outros. Essas coisas todas, seu primeiro disco solo, lançado em 2014, foi considerado um dos dez melhores discos latinos do ano pelo jornal Los Angeles Times.