A tapeçaria espiritual de um mestre

Armindo Trevisan comemora 92 anos com o lançamento do livro ‘Sobre a Ponte Pênsil da Esperança‘

Edição: Vitor Diel sobre texto da assessoria
Foto: Divulgação

Neste sábado, dia 6 de setembro, dia em que completa 92 anos, o escritor Armindo Trevisan apresenta ao público seu novo livro, Sobre a Ponte Pênsil da Esperança. O lançamento, marcado para as 11h, no Instituto Ling (Rua João Caetano, 440 – Três Figueiras – Porto Alegre/RS), contará com a exibição de um minidocumentário inédito com direção de Caio Amon e produção da Eroica Conteúdo, além de uma conversa entre o autor e o amigo e parceiro de projetos de Trevisan, Jorge Béria, seguida de sessão de autógrafos. A entrada é franca.

Publicado pela editora AGE, a obra com 301 páginas entrelaça teologia, filosofia, literatura e ciência com a delicadeza de uma tapeçaria espiritual. Na narrativa, que faz uma meditação profunda e poética sobre a vivência cristã, Armindo convida o leitor a atravessar uma ponte frágil, porém luminosa, que liga a razão à fé, o mistério à reflexão e o humano ao divino. Inspirado por autores como Santo Agostinho, Chesterton, Petrarca e Freud, o escritor e teólogo constrói uma autobiografia espiritual que é, ao mesmo tempo, uma obra de apologética, um tributo à imaginação cristã e uma crítica amorosa à modernidade.

Cada capítulo é um mosaico de ideias, episódios pessoais, citações eruditas e questionamentos provocativos – como se a fé, para ser compreendida, precisasse ser sentida, pensada e, sobretudo, imaginada. Trevisan busca responder como se pode imaginar o Deus cristão, o que a arte diz sobre a Encarnação, e o que a Ciência pode ensinar à Teologia.

Sobre o autor
Armindo Trevisan nasceu em Santa Maria, em 1933. Doutorou-se em filosofia pela Universidade de Fribourg, na Suíça. Foi professor de História da Arte e Estética na Universidade Federal do Rio Grande do Sul de 1973 a 1986. Sua obra reúne cerca de 30 livros, entre poesia, ensaios e traduções. Foi agraciado com inúmeras homenagens, como o Prêmio Nacional de Poesia Gonçalves Dias, em 1964, por A surpresa de ser; o Prêmio Nacional de Brasília, em 1972, por O abajur de Píndaro; e o Prêmio APLUB de Literatura, em 1997, por A dança do fogo. Foi patrono da 47ª Edição da Feira do Livro de Porto Alegre, em 2001.