Contos de sutilezas e fragilidades

Em terceiro livro, Guilherme Azambuja Castro aprofunda sua obra com coletânea de contos sobre sonho, memória e afeto

Edição: Vitor Diel sobre texto da assessoria
Arte: Reprodução

Em O viaduto mais íngreme do mundo, que chega às livrarias e também ao site da Editora Zouk, Guilherme Azambuja Castro reafirma sua voz literária, transitando entre o onírico e o cotidiano e explorando com lirismo temas como memória, infância, perda, vínculos e o tempo. A coletânea de dezenove contos aprofunda as investigações sensíveis do autor sobre o que permanece e o que se desfaz nas relações humanas.

Com prosa precisa e poética, Castro convida o leitor a habitar espaços íntimos e instáveis: um táxi que nunca chega ao destino, uma criança em silêncio diante de um pássaro morto, um pai e um filho às margens de uma lagoa tentando pescar algo que talvez nem exista. Personagens movidos pela busca de sentido, de afeto e de permanência ganham forma num território narrativo que flutua entre sonho e vigília, lembrança e invenção.

Sobre a obra, Gianni Gianni escreve: “Um livro que nos conduz por histórias que são também uma espécie de investigação desse limbo, por isso dialoga com as fotografias, os lapsos de memória, os tetos de vidro, tudo aquilo que se mostra frágil ou limitado quando ousamos tocar o mundo com as mãos de artista, de escritor”.

O viaduto mais íngreme do mundo tem 118 páginas e preço de R$ 58.

Sobre o autor
Guilherme Azambuja Castro (Santa Vitória do Palmar/RS) é escritor e doutor em Escrita Criativa pela PUCRS. Foi vencedor do 21º Concurso de Contos Luiz Vilela em 2011 e, em 2014, finalista do Prêmio SESC de Literatura na categoria Contos. Venceu o Prêmio CEPE de Literatura na categoria Contos em 2015 e foi finalista do Prêmio Açorianos de Literatura em 2016 e do Prêmio AGES de Literatura em 2022. É autor de O amor que não sentimos e outros contos (CEPE, 2015), Topografias da solidão (Zouk, 2022) e de uma série de contos publicados em coletâneas e revistas literárias.