Publicação da jornalista Lelei Teixeira, que reúne crônicas sobre nanismo, sociedade e discriminação, chega acrescida de novos artigos e comentários de leitores
Edição: Vitor Diel sobre texto da assessoria
Arte: Giovani Urio sobre divulgação
O livro E fomos ser gauche na vida, da jornalista gaúcha Lelei Teixeira, lançado originalmente em dezembro de 2020, chega à segunda edição, que foi revisada e traz novos conteúdos. A autora, que jamais imaginou que a sua escrita fosse tocar tanto as pessoas e abrir tantas portas, diz que, no início, “a caminhada do livro foi contida por conta da pandemia, mas inundada de afetos e retornos estimulantes de muitas leituras”. A primeira sessão de autógrafos foi em 2021, na 67ª Feira do Livro de Porto Alegre e a segunda em abril de 2022, em São Francisco de Paula, na Miragem Livraria.
Segundo Lelei, o livro nasceu da falta e do desejo de falar sobre nanismo e discriminação, projeto antigo dela e da irmã Marlene Teixeira, falecida em 2015.
Em 2016, começou a escrever o blog Isso não é comum no portal Sul21, o que possibilitou muitas reflexões sobre deficiência, discriminação, nanismo. Nos quatro anos em que manteve a coluna, Lelei reuniu fragmentos da trajetória dela e da irmã e o livro foi nascendo. Impulsionada pela vontade de compartilhar o que elas viveram e sonharam juntas, queria reafirmar que a luta contra o preconceito é justa, necessária e urgente. “É indiscutível que o preconceito ganhou novas nuances e está mais violento. Basta observar o que acontece no Brasil e no mundo com negros, população LGBTQI+, povos indígenas, pessoas que apresentam comportamentos diferentes do padrão para uma sociedade normativa, que ergue barreiras quando deveria derrubá-las, sem perceber a riqueza da diversidade humana”, acrescenta Lelei.
Esta segunda edição traz novos artigos, comentários sobre o conteúdo do livro e os perfis da professora e artista visual gaúcha Mariane Rotter, autora da expressiva foto da capa do livro, e do artista visual gaúcho Amaro Abreu, autor das ilustrações das guardas do livro. Os textos de alunos e contemporâneos da Marlene na Universidade do Vale do Rio dos Sinos/Unisinos, onde deu aulas no curso de Letras, no Mestrado e no Doutorado, foram mantidos.
Em Porto Alegre, a segunda edição de E fomos ser gauche na vida já está disponível nas livrarias Bamboletras e Isasul. Em São Francisco de Paula está na Miragem Livraria e na loja Essência da Serra.

E fomos ser gauche na vida
Lelei Teixeira
168 p.
R$ 45
Editora Pubblicato
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