Editora Hipotética publica tradução de biografia em quadrinhos sobre um dos mais admirados nomes do rock

Edição: Vitor Diel sobre texto da assessoria
Arte: Giovani Urio sobre reprodução

Depois de ser publicada em diversos países, como França, Espanha, Estados Unidos e Portugal, a Editora Hipotética traz para o público brasileiro a edição nacional da graphic novel biográfica Nick Cave: piedade de mim, do quadrinista alemão Reinhard Kleist. Com tradução de Augusto Paim, a publicação tem 328 páginas em PB e conduz os leitores pelo universo musical do vocalista australiano ao criar um panorama de seus anos formativos e o começo de sua carreira na Austrália.

Nick Cave: piedade de mim acompanha o estilo dramático e cinematográfico de outras biografias em quadrinhos de Kleist, como Castro, O Boxeador, e Cash: uma biografia — estas, também já publicadas no Brasil.

A obra está disponível no site da editora com preço promocional de R$ 89,90.

Sobre o autor
Reinhard Kleist, um dos principais autores alemães de quadrinhos, nasceu em 1970 na cidade de Hürth (Colônia, Alemanha) e, desde 1996, trabalha e vive como ilustrador e quadrinista em Berlim. Ele ganhou notoriedade com a graphic novel Lovecraft, em 1994, e se tornou internacionalmente conhecido com a publicação da HQ Johnny Cash – uma biografia, em 2006 — trabalho que chegou a ser indicado ao prêmio Eisner, um dos mais importantes prêmios da cena nos Estados Unidos. Kleist também recebeu o prêmio alemão de literatura infantil pela HQ O Boxeador, em 2013. Em 2018, recebeu o prêmio Max-und-Moritz — o mais prestigioso da Alemanha — de melhor quadrinista. Atualmente, tem suas obras traduzidas para diversos idiomas e segue produzindo com regularidade. Seu trabalho mais recente é uma biografia em quadrinhos de David Bowie. Além das HQs, Kleist ilustrou vários livros, capas de discos e DVDs e colaborou para as publicações Süddeutsche Zeitung Magazin, FAZ e ARTE, entre outras. Ele costuma ministrar oficinas e palestras em todo o mundo.

Sobre o biografado
Nicholas Edward Cave, ou Nick Cave, tem 65 anos e é um músico difícil de rotular. Inquieto, flertou com o punk, com a new wave e com o rock experimental, assumindo uma atitude performática desde o início, quando frequentava a cena que viria a se consolidar como o gótico londrino. Ele começou a carreira de frontman de rock com a banda The Boys Next Door, ainda na Austrália, que se transformou em The Birthday Party, até chegar ao formato da Nick Cave and The Bad Seeds —Nick Cave e as sementes ruins—, quando encontrou a fórmula que manteve até os dias de hoje: parcerias criativas, muita exploração sonora e uma entrega ímpar em cada show. Cave — que já viveu no Brasil no início dos anos 1990 — segue em atividade e é uma referência para toda uma nova geração de artistas, produzindo novos álbuns, sendo atração principal de festivais e lotando shows em diversos países. No Brasil, arrebatou a plateia na passagem da turnê Skeleton Tree por São Paulo, em 2018, marcando seu retorno ao país,