Em ‘Irmão Robô’, Ricardo Silvestrin versa sobre os impasses deste tempo entre o humano e a alta tecnologia
Edição: Vitor Diel com texto da assessoria
Arte: Giovani Urio sobre foto de Marco Nedeff
Em seu novo livro, Irmão Robô Ricardo Silvestrin traz os impasses deste tempo em que vivemos entre o humano e a alta tecnologia. Poemas de uma vida em movimento, como a própria criação poética do autor, sempre propondo e apontando novos caminhos.
O poeta e professor Jorge Fróes, logo no prefácio, adverte o “Irmão (que ainda não é um robô)”: “Enquanto os irmãos robôs não herdarem a Terra, como nos é alertado no poema Discurso, vá ao índice e leia o poema Cântico, no punhado de dias que recebemos. Que não seja o raiar do dia a única alegria. Decore. Saber algo de cor é saber de coração”.
E provoca: “Mensagem deste livro? Nenhuma. Poesia não é correio, não é e-mail, não é whats. Poesia é mensagem,correio, e-mail e whats. Eu me contradigo, dizemos eu e o outro bardo (Walt Whitman), e nos diz Ricardo, no poema Mensagem: Tudo fala/e, mais,/nos escuta. Este livro contém multidões e todas as coisas que o Ricardo Silvestrin sabe colocar em poesias: os humanos coisificaram o mundo.”
Com edição e design de Clô Barcellos, o livro tem capa do artista Leo Silvestrin que ilustrou também o livro Carta aberta ao Demônio, de autoria de Ricardo Silvestrin e lançado em 2021.
O lançamento deIrmão Robô acontece no dia 20 de julho, a partir das 17h, na Livraria Paralelo 30 (Rua Vieira de Castro, 48 – Farroupilha, Porto Alegre/RS). Será realizado bate-papo com Ricardo Silvestrin, Leo Silvestrin e Jorge Fróes e, logo após, sessão de autógrafos.
Sobre o autor
Ricardo Silvestrin é escritor, compositor e mestre em Literatura pela UFRGS. Publicou até o momento dezesseis volumes de poesia. A esse conjunto, agregam-se um romance, um volume de contos, dois livros de tradução, uma peça de teatro, uma produção de canções como compositor e vocalista, com dois CDs, um DVD e três álbuns virtuais, e mais oito livros de poesia para crianças. Recebeu por cinco vezes o prêmio Açorianos de Literatura. Foi premiado também no Encontro Brasileiro de Haicai e no prêmio AGES e foi finalista de outros certames, como Prêmio Candango, Portugal Telecom, Prêmio Brasília de Literatura e Academia Rio-grandense de Letras.
Sobre o ilustrador
Leo Silvestrin é artista visual e ilustrador, formado em Artes Visuais na UFRGS. Dirigiu e produziu o documentário Arte e Revolução: o exemplo dos Centros Populares de Cultura. Pela Libretos, ilustrou o livro Carta aberta ao Demônio, de Ricardo Silvestrin.

Irmão Robô
Ricardo Silvestrin
104 p.
Editora Libretos
R$ 40
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