Evento na Universidade do Vale do Taquari ocorre em abril e pretende fomentar discussões sobre o modo como a humanidade se relaciona consigo mesma, com a vida e a com a terra
Edição: Vitor Diel sobre texto da assessoria
Foto: Divulgação
Repensar a realidade contemporânea nas suas interlocuções com diversas áreas do conhecimento, em especial com as Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas. Esse é o desafio proposto pelo Simpósio Internacional Diálogos na Contemporaneidade, evento promovido pela Universidade do Vale do Taquari – Univates a cada dois anos.
Em 2025, o evento chega à sua nona edição, trazendo como tema central “Por outros modos de pensar a vida, a terra e o nosso jeito de estar no mundo”. O simpósio acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de abril, reunindo estudantes de graduação e pós-graduação, professores, artistas e profissionais de diversas áreas do saber para debater sobre o modo como a humanidade se relaciona consigo mesma, com a vida e com a terra.
As tragédias ambientais e humanas que ocorreram no Vale do Taquari e em todo o Rio Grande do Sul em 2023 e 2024 motivaram a escolha do tema desta edição do evento. A partir dessas experiências, o simpósio buscará refletir sobre as implicações de existências baseadas no consumismo, no descarte (de objetos e pessoas), na exploração das fontes naturais e no esvaziamento do pensar crítico.
A jornalista e escritora Eliane Brum participa do evento com uma palestra no dia 14, ocasião que terá a programação norteada pela pergunta “como lidar com as questões ambientais?”. A convidada fala o público a partir das 20h.
As inscrições para ouvintes e demais participantes são gratuitas e podem ser realizadas neste link. Interessados em submeter trabalhos no simpósio podem fazê-lo clicando aqui, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 130,00.
Sobre a autora
Eliane Brum, nascida em Ijuí (RS), em 1966, é jornalista, escritora e documentarista. Iniciou na imprensa em 1988 e tornou-se uma das repórteres mais premiadas do Brasil. Publicou sete livros – seis de não ficção e um romance. Pela Arquipélago, lançou A vida que ninguém vê (Prêmio Jabuti de melhor livro de reportagem), A menina quebrada (artigos), O olho da rua (reportagens), meus desacontecimentos (memórias) e Uma duas (romance). Ganhadora do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos com o livro Brasil, construtor de ruínas. Atualmente, é colunista do jornal El País e colaboradora do The Guardian. Vive em Altamira, na Amazônia.

Brasil, construtor de ruínas
Eliane Brum
304 p.
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