Arca de Incidentes

Sob organização de Liana Timm e Cátia Castilhos Simon, 22 autores prestam homenagem a clássico de Erico Verissimo

Edição: Vitor Diel sobre texto da assessoria
Arte: Reprodução

A editora Território das Artes lança o livro Arca de Incidentes, antologia com 22 autores sob organização de Cátia Castilho Simon e Liana Timm, na 71ª Feira do Livro de Porto Alegre. A sessão de autógrafos coletiva ocorre no dia 11 de novembro, às 18h. O livro se inspira na obra de Erico Verissimo e propõe aos autores uma janela no tempo e no espaço para a criação de suas histórias. Organizada por Liana Timm e Cátia Castilhos Simon, Arca de Incidentes presta homenagem a Incidente em Antares, um dos grandes livros de sua vasta obra, em narrativa que transita com maestria entre o fantástico e os temas urgentes da sociedade da época, nos anos de chumbo da ditadura militar.

Com esse fio condutor a Arca de Incidentes instiga os autores convidados a criar textos com inspiração nesse universo fantástico e atemporal. “Na invenção do impossível atravessamos os limites da vida ampliando as experiências éticas e estéticas do nosso estar no mundo”, afirmam as editoras. Adeli Sell, Bebê Baumgarten, Benette Bacellar, Cátia Castilho Simon, Cecília Kemel, Dione Detanico, Liana Timm, Lucia Rl Rosa, Lucia Silva e Silva, Luciana Éboli, Luciana Konradt, Magalhe Oliveira, Marcelo Rocha, Maíra Baumgarten, Malu Baumgarten, Márcia Ivana de Lima e Silva, Marô Barbieri, Naia Oliveira, Neli Germano, Tulio Milmann, Valesca de Assis, Vera Ione Molina e Zilá Bernd são os autores desta publicação.

A Território das Artes completa 17 anos da coleção ARCA. São doze volumes que reúnem textos de autoras e autores sobre diversos temas, sempre desenvolvidos com a liberdade criativa, característica desta coleção. Acolhendo poesias, contos, crônicas, ensaios e qualquer proposta experimental que possa enriquecer o nosso campo literário, estas ARCAS são compostas de um hibridismo criativo na busca da inovação do olhar por caminhos ainda não percorridos. Experimentando o que pode a linguagem, vai, de volume em volume, ampliando o simbólico para uma reflexão cada vez mais resistente em torno da responsabilidade do trabalho com a palavra.