Livro-reportagem resgata Dyonelio Machado

Em publicação da Carta Editora, José Weis investiga diversos aspectos da vida e da obra do autor gaúcho

Edição: Vitor Diel sobre texto da assessoria
Arte: Reprodução

No livro Dyonelio Machado – O alienista do Cati com tinta de jornal nos dedos, o jornalista José Weis revela como o jornalismo e os jornais impressos influenciaram as obras do romancista gaúcho, autor do consagrado Os Ratos, de 1935.

Resultado de três anos e meio de pesquisas em arquivos históricos, bibliotecas e releituras dos clássicos do escritor, além de entrevistas com pesquisadores e estudiosos da obra dyoneliana, o livro-reportagem se propõe a resgatar a importância de um dos principais expoentes da segunda geração do Modernismo no Brasil. O autor reconstitui textos de época e investiga os detalhes relacionados a cada um dos clássicos de Dyonelio, um deles escrito na prisão, a perseguição política, o cárcere e a tortura sob custódia da ditadura, o ativismo, nuances da vida privada.

“Este Dyonelio, assim, ainda mais grafado com este y, é apresentado com detalhes no ótimo trabalho que o leitor tem agora em mãos, obra de José Weis. Fruto de pesquisa minuciosa, de leitura de detalhes, de boa reconstituição de contextos, o livro conduz a alguns dos meandros da experiência subjetiva e objetiva do autor de Os Ratos, um clássico por assim dizer negativo, que faz par com Angústia, de Graciliano Ramos e contraste com tantos outros da mesma geração”, escreve o professor de Literatura Luís Augusto Fischer no prefácio: “Dyonelio e sua obra saem mais nítidos desse trabalho”.

O livro tem seu primeiro lançamento após a Feira do Livro, nesta terça-feira, 18, às 19h, no Delfos – Espaço de Documentação e Memória Cultural/ PUCRS, com roda de conversa entre o autor e pesquisadores convidados e sessão de autógrafos.