Histórias de suspense e superação acontecem em diferentes pontos da capital gaúcha

Edição: Vitor Diel com texto da assessoria
Foto: Divulgação

A Boaventura Editora lançou em dezembro mais quatro livros da coleção Novelas Porto-Alegrenses. Os novos títulos trazem histórias de suspense e superação, em diferentes pontos da capital gaúcha, assinados pelos autores Alexandre F. Beluco, Lucas de Melo Bonez, Lúcia Regina da Rosa e Maristela S. Deves. A coleção agrega narrativas que elaboram a relação entre a cidade e os enredos, seus personagens e suas ações.

Os primeiros títulos da coleção Novelas Porto-Alegrenses foram lançados em 2022, em comemoração aos 250 anos de Porto Alegre. De lá, houve livros indicados à premiação, como Os heróis do Parque Borowski, de Miguel da Costa Franco, e vencedores, como Lápis preto na linha d’água, de Adriana Maschmann (Prêmio AGES Livro do Ano 2023) e A curiosa loja dos objetos incompletos, de Cláudia Sepé (Prêmio Açorianos de Literatura 2023).

Como explica o organizador e diretor da Boaventura, Lucas de Melo Bonez, os novos títulos prestam uma homenagem à capital dos gaúchos e convidam a uma reflexão, em um ano de superação para os porto-alegrenses, por conta da enchente de maio de 2024.

Hotel Majestic, de Alexandre F. Beluco
O protagonista Guilherme, está em um bar na atual Casa de Cultura Mario Quintana, confraternizando com amigos quando, de repente, abre-se uma brecha no tempo e ele passa a estar na Porto Alegre do Hotel Majestic, em um outro tempo. De forma inusitada, Guilherme encontra o ator Humphrey Bogart, célebre protagonista do filme Casablanca. O que o famoso ator faz em Porto Alegre? O que fez ele se hospedar no Hotel Majestic? Esse é o mistério que a novela convida o leitor a desvendar.

Tudo entre nós é amor e água, de Lucas de Melo Bonez
Em tempos de incertezas climáticas e emocionais, Lucas de Melo Bonez convida à reflexão sobre a enchente e suas profundas transformações. Aqui, a força da natureza muitas vezes reflete as tempestades que habitam cada pessoa. O personagem Ricardo, em sua desordem afetiva, busca não apenas o salvamento de vidas, mas também a restauração de emoções que, ao longo do tempo, foram relegadas ao esquecimento ou à negação, em um caminho de autodescoberta.

Mãos entrelaçados, de Lúcia Regina da Rosa
Inspirada na escultura O Caso das Mãos Amarradas, da artista plástica Cristina Pozzobon, instalada no Parque Marinha do Brasil, a novela narra a história de uma mulher considerada bruxa. Silvina vive entre pássaros, flores e a natureza a seu redor, realizando curas, sendo vítima do olhar preconceituoso da sociedade.

Morte no Mercado Público, de Maristela S. Deves
Um crime de vítima anônima, autoria ignorada, cometido à luz do dia e sem testemunhas, em um local conhecido e lotado do centro da capital: o Mercado Público. Esse é o ponto de partida para a investigação de Loiva Frenet, a delegada responsável pelo caso, em uma obra que cria e mantem o suspense do início ao fim.